sexta-feira, 3 de junho de 2011

Felipe Melo ainda sonha retornar à Seleção Brasileira: 'Dá para acreditar'

Marcado pela derrota para Holanda na Copa de 2010, volante diz ao
SporTV News que confia em Mano: 'As portas não estão fechadas'

Se há um novo confronto entre Brasil e Holanda, ainda que em forma de amistoso, em Goiânia, neste sábado, às 16h (de Brasília), o nome de Felipe Melo imediatamente torna a ser lembrado. Marcado pela derrota da Seleção para o rival na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, o volante foi o entrevistado do quadro "Domina e Toca",  nesta sexta-feira, e abriu o jogo a respeito de seus sonhos com a amarelinha para o próximo Mundial, baseados na impressão que vem tendo das palavras técnico Mano Menezes.
Após uma temporada de destaque no Juventus, da Itália, Melo é sondado por grandes clubes europeus e, por isso, espera ansiosamente por nova chance na Seleção.


- Confio no meu potencial. Toda entrevista que vejo do Mano fico feliz. As portas da Seleção não estão fechadas a nenhum jogador. Isso só me dá forças pra continuar trabalhando muito. Se eu continuar com a humildade e regularidade em campo, dá para acreditar - disse o jogador.
A maturidade, aos 27 anos, é o ponto de evolução mais repetido por ele. No entanto, assumir a responsabilidade pela derrota por 2 a 1 para a Laranja, há quase um ano, na África do Sul, nem pensar. O erro foi coletivo, afirma Felipe Melo.

- Tive culpa, assim como o Julio Cesar (goleiro, em referência ao primeiro gol) e o time todo. Foi um erro coletivo. Até então não tinha perdido nenhum jogo pela Seleção. Hoje, mais maduro, digo mesmo que foi um erro (a expulsão). Não é vergonha admitir. Mas não foi pela expulsão que o Brasil perdeu - acredita.
Elogios à postura
Ficar visado ao longo do restante da temporada não fez tão mal ao volante. Apesar de a sua equipe não ter alcançado os principais objetivos, ele está valorizado, a ponto de ser elogiado pelos treinadores de Real Madrid-ESP e Arsenal-ING.
- O objetivo maior era ser campeão. Queríamos ir para a Champions. Não deu, então ficamos tristes pelos resultados. Mas foi bom para mim, dei a volta por cima no Juventus. Trazer torcedores para o meu lado, receber o carinho da torcida, foi tudo ótimo. Ouvir coisas boas do (José) Mourinho (técnico do time espanhol) e do (Arsene) Wenger (comandante dos ingleses), com uma história tão bonita, mostra que não sou perna de pau. Estou feliz no Juventus, mas aprendi no futebol a nunca dizer nunca - avisou. 

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