Podemos construir algo dessa união e desse orgulho, disse o presidente.
Terrorista foi morto no Paquistão, na noite de domingo (1º).
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu aos políticos e ao povo americano nesta segunda-feira (2) que a morte de Osama Bin Laden sirva de estímulo para que seja recriado o espírito de unidade nacional.
"Esta noite traz uma fervorosa esperança de que podemos construir algo dessa união e desse orgulho para enfrentar os muitos desafios que ainda enfrentaremos", disse o presidente americano.
Segundo Obama, os americanos experimentaram com a morte do líder da Al-Qaeda o mesmo sentimento de união que prevaleceu após o 11 de Setembro.
Durante discurso em jantar, Obama ressaltou os "heróis que conduziram essa missão incrivelmente perigosa".
"Fomos lembrados, mais uma vez, que há um orgulho que esta nação defende e que o fato de poder conseguir isso é algo mais profundo que o partido, mais profundo que a política", afirmou.
Após o anúncio, o presidente fez questão de reconhecer o trabalho daqueles que ele chamou de "heróis que conduziram essa missão incrivelmente perigosa"."Sei que a união que se sentiu pelo 11 de Setembro foi desgastada com o passar dos anos e não tenho ilusões sobre as dificuldades e debates que terão que ser abordados nas próximas semanas e meses", afirmou.
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A morte de Bin Laden foi anunciada pelo próprio Obama em pronunciamento na TV na madrugada desta segunda-feira (2). Osama bin Laden, líder da rede terrorista da al-Qaeda, foi o responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA, que mataram cerca de 3.000 pessoas.
De acordo com Obama, a morte foi consequência de uma ação de inteligência do Exército norte-americano em parceria com o governo do Paquistão, que localizou o terrorista -que tinha entre 53 e 54 anos- durante a semana passada.
O diretor da CIA, Leon Panetta, disse que a rede terrorista da al-Qaeda deve "quase certamente" tentar vingar a morte de Bin Laden.
"Apesar de Bin Laden estar morto, a al-Qaeda não está", disse o diretor da principal agência de espionagem dos EUA. "Os terroristas quase certamente vão tentar vingá-lo, e nos devemos -e vamos- permanecer vigilantes e resolutos."
A secretária de Estado Hillary Clinton disse que os EUA vão continuar combatendo o Talibã no Afeganistão, após o assassinato do terrorista Osama bin Laden por tropas americanas no Paquistão.
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