sábado, 23 de abril de 2011

Osasco não dá chance ao combalido Vôlei Futuro e vai a mais uma final

Partida deste sábado define mais uma decisão entre Rio de Janeiro e São Paulo na Superliga feminina. Jogo será dia 30 de abril, no Mineirinho

FRAME Jaqueline comemora ponto para o Osasco contra o Vôlei Futuro (Foto: Reprodução / TV Globo) 
Jaqueline comemora com as companheiras ponto
marcado pelo Osasco
 
O Osasco venceu a segunda partida contra o ainda combalido Vôlei Futuro, dessa vez fora de casa, por 3 sets a 0 (21/25, 16/25, 21/25), e garantiu mais uma final na Superliga. No dia 30, irá ao Mineirinho para defender seu título, novamente contra o Rio de Janeiro. Sem Stacy, internada desde o acidente do dia 12, o time de Araçatuba disputará, contra o Pinheiros, o terceiro lugar.
 
Joycinha, que não jogou a primeira partida por ainda estar se recuperando dos ferimentos, começou como titular. Mas o Vôlei Futuro sentiu a pressão do Osasco no início da partida.
Natália, com o terceiro ponto de bloqueio do time, fez 8 a 3 antes do tempo técnico. As donas da casa se recuperam, e, num bloqueio de Fabiana, primeiro ponto do time no fundamento, encostaram em 9 a 10. Foram farejando o empate, e ele veio em um ataque pela esquerda de Paula Pequeno. O time chegou a virar, e o Osasco teve de se esforçar para segurar a reação.

Um ponto lá um ponto cá, o placar chegou a 20 a 20, até Elis, que substituiu Joycinha apenas para o saque, cometeu o oitavo erro no fundamento e deixou o Osasco tomar a frente.


Os erros continuaram no segundo set. O time de Araçatuba pecou muito nas recepções, enquanto o Osasco acertava mais no bloqueio e aproveitava o saque para pontuar.
A vitória no segundo set veio rápido. Com o time bem arrumado e movimentação rápida, Thaisa salvou uma bola fantástica no fundo da quadra e, com precisão e força, Natália passou para a quadra adversária marcando mais um.

Com o placar no 5 a 11 para o Osasco, o técnico do Vôlei Futuro,Willian Carvalho, pediu um tempo e tentou arrumar a equipe. Mas de nada adiantou. A equipe de Araçatuba não conseguiu aproveitar o fraco ataque do adversário, continuou errando na recepção e no saque. Paula Pequeno não esteve bem. Não acertou seu estilo de saque, o que prejudicou de mais a equipe. Foram quatro erros seguidos.

Cometendo poucos erros, mas abaixo do que pode fazer no ataque, o Osasco abriu 20 a 12 no time da casa. Até esse ponto, o time de Osasco tinha 71% de aproveitamento no passe.
A altura de Carol Albuquerque e a esquerda ajudaram. O 22º ponto da equipe foi o quarto da levantadora na partida.


Em 24 a 16, foi a vez de Paula Pequeno ir para o saque. A campeã olímpica foi vaiada no ginásio de Araçatuba ao errar mais uma vez. Foi o 11º do jogo no fundamento, o quinto da ponteira de Araçatuba. Deu o 25º ponto para o Osasco fechar mais um set.

O terceiro set só provou que as jogadoras do Vôlei Futuro ainda não se recuperaram totalmente do acidente que sofreram há 15 dias. Faltou energia, apesar do placar ter ficado mais equilibrado desde o início. O Osasco abriu o placar e se manteve na frente.

Ana Cristina cometeu uma invasão, e o Osasco marcou 6 a 4. Nervoso, Willian deu pulos em quadra e, no ponto seguinte, marcado por Jaqueline com excelência, o técnico do Vôlei Futuro resolveu parar o jogo para tentar recuperar a equipe.

Com muitos erros e bom ataque da Jaqueline e da Thaisa, a equipe do Osasco fechou com tranquilidade o set e o jogo. Assim como o Rio de Janeiro, adversário do Osasco na final, dois jogos foram suficiente para seguir para a fase final da competição.

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