Presidente recusava-se a ceder poder ao rival eleito Alassane Ouattara.
Ele foi preso em casa por forças da oposição, apoiadas por França e ONU.
O presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, pediu na noite desta segunda-feira (11) na TV local que as tropas leais a ele deponham as armas, depois de semanas de combates em Abidjan, principal cidade do país.
Gbagbo fez uma breve aparição no canal TCI, alinhado com a oposição. "Peço que os combates terminem", disse.
Gbagbo está detido, sob custódia das forças oposicionistas leais ao presidente eleito Alassane Ouattara, que tenta assumir o poder. Ele foi preso nesta segunda em sua casa em Abidjan, onde estava sitiado, recusando-se a entregar o poder.
A prisão foi feita por forças pró-Ouattara e teve o apoio de tropas francesas e da ONU que atuam no país e legitimam a eleição do oposicionista.
Gbagbo e a esposa foram levados ao hotel que serve de QG à oposição. Imagens dele foram mostradas na TV local. Ele estava sob proteção de militares das Nações Unidas.
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"O pesadelo da Costa do Marfim chegou ao fim", afirmou ex-líder rebelde que assumiu o posto de primeiro-ministro Guillaume Soro, ao confirmar que as forças de Ouattara capturaram o presidente derrotado na eleição de novembro.Laurent Gbagbo é visto após sua prisão, nesta segunda-feira (11) no Golf Hotel, sede da oposição, em Abidjan.
No poder desde o ano 2000, Gbagbo, derrotado nas urnas em novembro pelo histórico rival Ouattara, foi detido após vários dias de confrontos violentos entre as tropas leais a ambos, que deixaram muitos mortos no país.
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